terça-feira, 30 de setembro de 2014

Pra descontrair.

Aiai.

Hoje vi uma coisa muito engraçada e, meu Deus, como eu ri, hahaha.
Pera! Ainda estou rindo, hahahahaha. Sério! Hahahahaha.
Certo!

Aí, lá fui eu mostrar essa coisa pro meu digníssimo esposo e ele fez aquela cara de: “sério? Você está rindo assim por causa disso ai?”.
Man, eu virei puro ódio. Sangue nos olhos mesmo... Ele encontrou uma fraqueza minha.

Eu não sou do tipo que gosta de astrologia, horóscopo e essas paradas aí... Mas quando se trata sobre traços de personalidade eu acho interessante e às vezes me identifico. Bom, Aí eu me lembrei de uma coisa que eu li tempos atrás, sobre como irritar e deprimir um geminiano muito engraçado, mas como eu disse antes, me identifico haha.

“Irritar um geminiano não é tão simples. É claro que ele se estressa como todo mundo. Mas os geminianos são apaixonados por ideias e ele vai entender sua provocação como um desafio mental para argumentar e ganhar o debate no final. Ou ele vai dar uma resposta irônica e inteligente terminando com uma piada sutil. Mas calma. Ainda tem jeito! Descubra seus pontos mais fracos e ataque sem dó. Eles aguentam. E capriche! Afinal, nesse jogo, você é um contra dois!

1. “Posso falar?”. Já tentou interromper um geminiano? É mais difícil do que cancelar a assinatura de um serviço. Mas insista e interrompa mesmo. O primeiro “Posso falar?” que você disser ele provavelmente não vai nem ouvir. Depois vai responder com aquela frase típica geminiana “Espera, deixa eu acabar”. Mas não desista.  Depois de ser interrompido umas quatro vezes ele começa a ficar confuso, tentando manter o raciocínio. Quando ele desistir e disser “Tá bom, fala”, você dá o golpe final: “Esqueci o que era. Pode continuar”. Pronto. Ele vai ter que reiniciar o cérebro pra remontar seu discurso.

2. “Eu vou explicar de novo”. Você acha que geminianos falam depressa? Acredite, aquilo não é nada perto da velocidade mental deles. Além de pensar rápido, eles conseguem pensar em duas coisas simultaneamente, como se tivessem duas janelas abertas, alternando com Alt + tab o tempo todo. NADA, nada irrita mais um geminiano do que a fala mansa, lenta e pausada. Comece a contar uma história, sem pressa. Então, pare no meio, faça uma pausa silenciosa para pensar, e recomece: “Não… não foi bem isso. Deixa eu explicar de novo. Foi assim. Um belo dia…”. E recomece.  Não economize nos detalhes, faça pausas.. Quando começarem a se agitar de nervoso é porque você está indo bem.

3. “Espero que hajam muitas coisas pra mim fazer“. Só de ler essa frase, o geminiano já sente aquele desconforto. Palavras e ideias são o mundo dele. Mesmo para um geminiano que cometa pequenos erros ocasionais. É como uma reação alérgica. Eles tendem a corrigir a gramática alheia e a achar erros até em cardápio de restaurante. É por isso que geminianos nunca se ofendem quando você os corrige. Ficam gratos. Se a ideia é irritá-lo, cometa um, dois, quantos erros gramaticais conseguir. Coma alguns “S” dos plurais, faça uns quatro erros de concordância e observe a respiração dele se alterando de desespero.

4. “Não entendi!”. Nunca, jamais ria de suas piadas. Se for muito engraçada, pense em outra coisa. Mas não pode rir! Assim como Sagitário, seu oposto, geminianos são (ou tentam ser) engraçados, irônicos. Ligeiramente sarcásticos. Infelizmente esse item é o mais difícil de cumprir, porque quase sempre eles são divertidos mesmo. Mas mantenha uma expressão séria, de quem não entendeu a piada: “Como assim?”. Ou, pior ainda, leve a piada a sério.

5. Repita sempre - "De onde você tirou essa ideia?". Peça a eles para fazerem menos movimentos com os braços e mãos em público, e quando iniciarem um assunto, diga: “Isso eu já sei!" ou então -: “Lá vem você de novo!".

6. Abra a porta do quarto deles e berre: “Vai sair desse telefone ou não vai?".

7. Tagarele enquanto ele assiste o noticiário e, quando ele finalmente decidir falar com você, demonstre total falta de interesse em escutá-lo. Quando ele mudar de opinião, afirme que é mentiroso e bipolar, lembre-o do que havia dito antes e o impeça de argumentar. Demonstre burrice e diga que não lê e não sabe dos acontecimentos da atualidade. Quando ele discursar sobre um assunto que ama, boceje.

Bom, entre outras coisas sobre o geminiano...

 O que o geminiano espera de seu parceiro: Para o geminiano o que conta é o companheirismo, o ter alguém com quem conversar, trocar ideias, e principalmente para ouvi-lo. Gostaria de encontrar o seu gêmeo ou sósia intelectual. Quer sentir-se livre para ir e vir quando bem entender.
O que o geminiano diz depois do sexo: 'Você viu o controle remoto?'
Por que o geminiano atravessou a rua?  Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?
Adesivo para o vidro do carro do geminiano: 'Não me siga, posso mudar de destino a qualquer momento'.
Quantos geminianos são necessários para trocar uma lâmpada?  Dois (claro). Vai durar o final de semana inteiro, mas quando estiver pronta, a lâmpada vai fazer o serviço de Casa, falar francês e ficar da cor que você quiser.

Ai Ai, hahaha...
Sei lá, me identifico.

Mas esse post começou com a coisa engraçada que eu vi. Vou colocar aqui pra vocês verem.




Hahahahahahaha. WTF? Hahahahahhaha.

Se não achar engraçado, não se esqueçam: nesse jogo, você é um contra dois! Haha


Byee!




K.  ‎29-09-2014, ‏‎18:56




segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Caos.

Há certas coisas que eu mesma não reconheço em mim.
 Me considero uma pessoa da palavra, ou do pensamento por assim dizer. Isso não é pra fazer sentido, mas vi isso como uma vantagem por muito tempo, talvez eu soubesse o que fazer disso antes, mas não mais. Hoje não sei o que fazer com tantos pensamentos, com tanta coisa por dizer. Já não é mais tão simples. O caos aqui dentro é muito maior, mais do que eu imaginava ser possível.  Não consigo mais discernir alma, corpo, coração, mente e espírito.  Não gosto de me encarar, acho que não gostaria de me encontrar.
 É estranho, mas não sei se gosto de quem eu sou. Não digo de quem eu aparentei ser até aqui, essa pessoa é legal, é forte, é corajosa, é otimista, é “pau pra toda obra”, é talentosa, é inteligente, é linda, é conselheira, é a melhor amiga e por aí vai. Mas, eu mesma, essa eu nunca encontrei, não sei o que ela é, não sei quem ela é. Por isso o medo.
 Ainda não tenho certeza se essa pessoa que eu aparento ser é uma invenção minha ou se inventaram pra mim. Sei que agradou por muito tempo, ou pelo menos tentou tudo que pôde. Estou adiando esse encontro comigo mesma já tem um bom tempo.
 Nas poucas vezes que me vi de longe foi um sufoco. Muita coisa nebulosa, muita coisa guardada, muito medo, muito vazio, muita carência, e é tudo muito escuro por que não tem energia nenhuma, nem pra iluminar. Um horror. Até onde me permiti me enxergar, não vi nada certo, não havia nada de bom. Desisti então. O motivo é simples: E se for só isso? E se eu for só isso? Bom então aí seria melhor nunca ter me conhecido, me encontrado de verdade.
Não é que eu queira ser um engano, nem pra mim nem pra ninguém, mas, é tão cansativo... Digo, o pouco que eu vi quando tentei me encontrar foi uma enorme bagunça. Se eu chegasse a quem eu sou de fato, encontraria tudo destruído. Eu precisaria tirar todos os escombros e começar a construir tudo outra vez da maneira certa, e eu sei lá que maneira é essa... E só de pensar nisso fico exausta.
Pois bem. Ainda não é o pior. Pior seria quando quem conhece quem eu aparento ser, descobrisse a verdadeira tragédia que eu sou. Não sobraria um. Pois nem eu quero ficar. Bom, na verdade isso é uma grande mentira. As pontes de amor que chegam até mim são as mais firmes e verdadeiras que podem existir, essas pessoas são o meu sustento. E isso eu não acho justo. Eu sei que eles estariam lá quando eu me encontrasse. Juntariam cada pedacinho de mim se preciso fosse. Mas como eu disse, não acho justo.
Não sei como continuar sem ter que encontrar o caos que há em mim. Tenho medo de chegar lá e não conseguir mais voltar.
Ou será que eu já cheguei?

É... Isso explicaria muita coisa.




K.  ‎22‎-09-2014, ‏‎03:54


sábado, 27 de setembro de 2014

Início.

Alguns escrevem por hobby, outros escrevem pra ocupar a mente. Eu não. Escrevo pelo oposto. Escrevo para desocupar a mente.
Tenho muita coisa guardada que deixo por dizer. Algumas vezes por ética, outras por falta de oportunidade, e outras tantas por medo. Medo de ferir, medo de não ser compreendida e muitas vezes por covardia mesmo.
Sempre considerei que a palavra pode ser uma grande arma que quando usada no momento errado ou motivada pelo sentimento errado, pode ser letal. No entanto: “o que a gente não diz não morre, nos mata.”.
 Eu li isso esses dias em algum lugar e achei incrível, pois é exatamente assim que me sinto por reviver palavras não ditas ou conversas que não aconteceram. Lentamente isso me corrói. Algumas pessoas levam isso por anos e às vezes até ao túmulo. E quando eu uso a expressão “reviver” palavras não ditas, é por que é precisamente assim que acontece. Afinal, quem nunca ficou ensaiando na mente uma resposta não dada, uma opinião não expressada, uma conversa que ficou pela metade, ou até mesmo uma ideia que parece não existir ninguém capaz de entender ou se interessar? Digo com muita certeza que todos já passaram por essa experiência, ou se não passaram, ainda irão passar.
Cada um tem a sua maneira de lidar com isso. Eu descobri que sou do tipo que a mente transborda das benditas palavras não ditas. Elas ficam lá ocupando espaço e entulhando os pensamentos. Bom, aí me ocorreu que eu sei escrever, veja só! Não fui sempre uma boa aluna, mas aprendi a escrever, ora!

 Mas, brincadeiras à parte... Lembrei que eu costumava fazer isso antes, e o melhor de tudo, era muito bom. Não espero que nada daquilo que eu disser aqui faça sentido, não tenho a intenção de me fazer compreender. Não mais.  Quero apenas limpar a casa. E como em toda faxina, às vezes a gente acaba encontrando algo valioso que não via há tempos, mas na maioria das vezes é só lixo. Se der pra reciclar tudo bem, se não... Chame o lixeiro.  




K.  ‎25‎-09-2014, ‏‎07:44

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Medo.

Passei tanto tempo da minha vida sentindo medo que hoje resolvi escrever sobre ele.
Eu percebo o medo da mesma maneira que percebo a prisão.  Existem vários conceitos para o medo e um deles é justamente o contrário do que isso que eu percebo.
Em sua concepção popular, o medo deveria ser um alerta pra nos livrar de algumas enrascadas. Eu, por exemplo, não sei nadar e quando vou à praia e chego perto das ondas, meu corpo já me emite sinais de que algo não está legal, de que dali pra frente não seria seguro pra mim, pois eu não conseguiria nadar, logo eu entendo o limite e evito acidentes ou traumas. Esse é um medo “bom”. Me tira de cena quando eu estou em perigo. Bem, este seria o medo considerado natural.
Acontece que a grande maioria das pessoas sente medo, mas não é este medo natural, na verdade muitas dessas pessoas nem sabem de onde aquilo vem. E este é o ponto.  É o medo adquirido. Eu não falo com embasamento psicológico, científico ou qualquer coisa que o valha. Eu falo com a propriedade da experiência.  São muitas as formas de adquirir o medo pelas mais diversas coisas ou situações, o problema é que isso acontece despercebidamente, quando menos se espera: BUM! Está lá! Instalado em você.
Muitos deles surgem na infância e esses momentos o teu cérebro faz questão de esconder de você justamente numa tentativa de proteção. Mas o medo fica. Uma pessoa tem um medo aterrorizante de ratos, por exemplo, porque quando criança, no primeiro contato com o bichinho, ainda sem saber o que era, ouviu a mãe gritando desesperadamente: “Mata esse bicho nojento, tira ele de perto de mim!”. Quem não adquiriria esse medo, não é? Era sua mãe gritando ora, então o bicho deve ser realmente terrível!
Em outros casos o medo pode ter surgido de experiências vividas na gestação. Uma mulher adulta treme de medo só de ver uma escada rolante e não faz ideia do motivo, mas um dia conversando com sua mãe, descobre que ela quando grávida, teve uma queda numa bendita dessas escadas e ficou muito traumatizada. Em resumo: você ainda era um mergulhador na placenta da mamãe, então obviamente não tem memórias disso, mas ainda assim você adquiriu, e o medo está lá.
Mas ainda pode ficar pior. Nós ao longo da vida vamos acumulando uma bagagem que às vezes traz sentimentos demais, responsabilidades demais, preocupações demais, expectativas demais, adiamentos demais, e tudo isso por escolha própria, negligenciando os próprios limites. Inevitavelmente o fardo fica pesado demais. E o nosso corpo, sábio como é, nos emite aqueles sinais nos dizendo que algo não está legal, mas agora o limite já foi ultrapassado e nós acabamos mergulhando nos acúmulos mesmo sem ter aprendido a nadar. É aí já não é mais medo. É pânico. Eis que você sai completamente de cena.
Se tornar prisioneiro do medo é uma das experiências mais desumanas possíveis, eu diria. Ninguém deveria passar por isso. O desejo de se libertar é a única coisa que passa na mente de quem é prisioneiro do medo. Mas libertar-se pode custar muito uma vez que é necessário primeiro saber de onde ele vem. Essa pode ser uma jornada bastante dolorosa na maioria das vezes, principalmente quando se descobre que quem colocou as correntes lá foi você mesmo.
A gente se acorrenta de várias formas: quando trazemos a responsabilidade do outro pra nós, às vezes só por não querer perder o controle; quando deixamos de reconhecer a necessidade de se pedir perdão ou de perdoar; ou quando adiamos rompimentos, seja com um relacionamento que não deu certo, com um emprego ou com aquela pessoa que se foi e dizer adeus custa muito.
De qualquer maneira, o peso dessas correntes é grande demais e já não há mais equilíbrio ou estabilidade. Fazer coisas rotineiras deixa de ser fácil porque, por ter ultrapassado os limites, sua mente e seu corpo se sentem constantemente ameaçados, acreditando que toda poça d’água é um oceano.
Mas ainda assim algumas pessoas acabam optando por viver acorrentadas, pois, confrontar o que aprisiona muitas vezes pode significar ter que abrir mão, deixar partir, admitir que errou, ter que voltar às bases e jogar fora aquilo que até então parecia ser alicerce... Enfim, algumas correntes parecem até convenientes.
E isso me remente a uma frase da Clarice Lispector que pra mim cabe muito bem:

 “Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.”



K.  ‎24‎-09-2014, ‏‎08:47