O
número de pessoas insatisfeitas nesse mundão é enorme e cresce a cada dia mais.
E eu não me incluo fora dessa.
Mas
o que há? A vida nos trouxe aqui e nos deixou lançados à sorte? Não temos meios
pra conseguir novos resultados? Nada disso, né. As
pessoas não saem deste estado de insatisfação por que para isso é necessário
que haja mudança de hábitos.
O
hábito é tão velho quanto a raça humana e para mantê-los sempre encontramos uma
desculpa.
Mas,
porque as pessoas se apegam às suas desculpas favoritas e as defendem com unhas
e dentes? Ora, defendem porque foram elas que as criaram! A desculpa é filha da
imaginação do homem e é próprio da natureza humana defender os filhos da nossa
mente.
Um
exemplo muito simples que deixa bem claro o quanto o hábito é mais forte do que
a vontade de mudança: “Eu adoraria ver o nascer do sol todos os dias. Mas
infelizmente não dá, eu trabalho muito e nesse horário preciso dormir e
descansar.”
Ouço
muito isso por aqui. É aquela velha história de querer novos resultados, mas
sem mudar as fórmulas.
E
essas desculpas nossas de cada dia vão mascarando os motivos verdadeiros. Se
tivermos a coragem de nos vermos como realmente somos, descobriríamos o que há
de errado e corrigiríamos. Assim poderíamos ter a oportunidade e aprender com
os nossos erros. Pois se nada estivesse errado, estaríamos agora onde
deveríamos estar. Isso se tivéssemos passado mais tempo analisando nossas fraquezas
e menos tempo inventando desculpas para elas.
É
comum dizermos a nós mesmos algo como: “Algum dia vou parar de fumar” ou
“Qualquer dia destes vou mostrar ao mundo do que sou capaz”
É
bom pensar. É bom planejar. É bom sonhar. Mas melhor ainda é agir.
Amyr
Klink, navegador, sempre teve o sonho de circunavegar a terra, e hoje é
conhecido por suas expedições marítimas. Quando o questionam sobre como ele
teve esse êxito, a resposta dele é simples: “Um dia é preciso parar de sonhar
e, de algum modo, partir.”.
Não deveria ser diferente
conosco. Com os nossos planos para o futurou ou nossas metas diárias.
“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.” (Fernando Teixeira de Andrade).
K. 15-10-2014, 03:41
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