Ela está casada a 20 anos. Seu marido
nunca foi fiel. Ele comprou uma casa, e deu para a amante. A esposa nunca
reclamou. Tem dias, que ele dorme na casa da amante, no outro dia, quando chega
em casa, a esposa preparou suas torradas com queijo e café. Nunca perguntou
onde ele passa a noite. Eles tem 3 filhas. Todas são psicóticas!!! Duas delas
são aposentadas. Ela é uma mãe dedicada.
Os vizinhos não entendem como ela,
mesmo sabendo do que acontece, nunca se queixa. Ela nunca chora, nunca reclama
de nada, nunca viram-na brigando ou discutindo. Em sua casa, ela faz de tudo
pra manter a paz e não permitir que suas filhas cresçam num clima de brigas e
desunião. Ela evita falar no assunto e continua seus afazeres domésticos para
agradar o homem que escolheu pra ser seu esposo.
Aquilo que os pais não curam “em si”,
contamina, pelas vias do inconsciente, seus filhos. É óbvio que essa “esposa
ideal” sofre muito. Sofre calada. Sofre em silêncio. Dentro dela, um turbilhão
de emoções. Mistura de amor e rancor, de ódio e culpa. Porém, ela foi educada
pra ser a esposa ideal, logo, não combina com sua imagem fazer escândalos,
discutir com seu esposo ou criar “desunião” dentro de casa.
RESULTADO: Essa raiva,
cumulativa, de anos em silêncio, contamina, psiquicamente, as filhas que nascem
sempre com transtornos psiquiátricos, materializando aquilo que sua mãe
reprimiu em seu coração. (infecções psíquicas)
O desenvolvimento da personalidade – Carl
Jung —
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