sábado, 4 de outubro de 2014

Três loucas e a esposa perfeita.




Ela está casada a 20 anos. Seu marido nunca foi fiel. Ele comprou uma casa, e deu para a amante. A esposa nunca reclamou. Tem dias, que ele dorme na casa da amante, no outro dia, quando chega em casa, a esposa preparou suas torradas com queijo e café. Nunca perguntou onde ele passa a noite. Eles tem 3 filhas. Todas são psicóticas!!! Duas delas são aposentadas. Ela é uma mãe dedicada.

Os vizinhos não entendem como ela, mesmo sabendo do que acontece, nunca se queixa. Ela nunca chora, nunca reclama de nada, nunca viram-na brigando ou discutindo. Em sua casa, ela faz de tudo pra manter a paz e não permitir que suas filhas cresçam num clima de brigas e desunião. Ela evita falar no assunto e continua seus afazeres domésticos para agradar o homem que escolheu pra ser seu esposo.

Aquilo que os pais não curam “em si”, contamina, pelas vias do inconsciente, seus filhos. É óbvio que essa “esposa ideal” sofre muito. Sofre calada. Sofre em silêncio. Dentro dela, um turbilhão de emoções. Mistura de amor e rancor, de ódio e culpa. Porém, ela foi educada pra ser a esposa ideal, logo, não combina com sua imagem fazer escândalos, discutir com seu esposo ou criar “desunião” dentro de casa.

RESULTADO: Essa raiva, cumulativa, de anos em silêncio, contamina, psiquicamente, as filhas que nascem sempre com transtornos psiquiátricos, materializando aquilo que sua mãe reprimiu em seu coração. (infecções psíquicas)




                                          O desenvolvimento da personalidade – Carl Jung  — 

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